Aqui são citados alguns tratamentos que não utilizo, ou que utilizo pouco, em razão de suas desvantagens.
Aqui são citados alguns tratamentos que não utilizo, ou que utilizo pouco, em razão de suas desvantagens.
A cirurgia tradicional tem dois objetivos: primeiramente, acabar com os refluxos tronculares, originados por safenas incompetentes ou por perfurantes (veias que comunicam o sistema profundo e o superficial); em segundo lugar, retirar as veias já dilatadas, originadas em razão desses refluxos tronculares.
No caso da incompetência das safenas, elas devem ser obrigatoriamente tratadas, pois se isso não é feito ocorre, em um período de tempo variável, depois da cirurgia, o aparecimento de novas varizes.
O tratamento tradicional consiste no feitio de duas incisões na pele, uma na região da virilha e o outro ou na parte interna do joelho ou, mais raramente, na parte interna anterior do tornozelo. Após, a safena é identificada e isolada, introduzindo-se internamente, por toda a extensão da veia, um fino cabo de aço. O cabo é amarrado à veia e então é procedido ao 'arrancamento' da mesma. Uma compressão demorada do sítio da safena extirpada é realizada imediatamente.
As complicações desse método são a formação de hematomas no sítio da ablação (arrancamento), a lesão de nervos que acompanham a veia, resultando em parestesias (dormências) permanentes de certas regiões do membro, e lesões linfáticas que podem levar a um edema pós-operatório.
Método que utiliza um aparelho que emite uma luz clara, de alta potência, em um curto período de tempo. Esse flash ultra-rápido de luz seria suficiente para queimar as telangiectasias, sem afetar a pele.
Foi colocado no mercado há 10 anos, como um promessa para a eliminação dos microvasos, o que não se tornou realidade. O aparelho, para atuar nas telangiectasias, tinha que trabalhar em um limite estreito, que gerava, não raramente, sérias queimaduras na pele. Por esse motivo, a técnica caiu em desuso pelos angiologistas e hoje é mais usado para realização de depilações definitivas.
Trata-se de um micro-bisturi elétrico pelo qual, utilizando-se uma fina agulha, penetra-se a pele e a luz do vaso, queimando-o e eliminando-o. Era usado quase que exclusivamente para o tratamento de microvarizes e telangiectasias da face. Vários fatores fizeram com que essa modalidade terapêutica caisse em desuso, como o surgimento do laser, que tem eficácia superior para o tratamento desses vasos, e as desvantagens inúmeras, como a falta de seletividade que provocava, além da queima do vaso, a queima conjunta da pele, gerando escaras; a dor durante as sessões também era intensa, o que fazia com que o uso de um anestésico, injetado previamente, fosse imprescindível.
Semelhante ao EVLT, onde se utiliza um catéter, que é introduzido na luz venosa, com a diferença de ser dotado de uma ponta de catéter emissora de radiofrequência, que utiliza o princípio do micro-cautério, onde as ondas de rádio, de alta frequência, são transformadas em calor. O calor, produzido pela ponta do catéter, queima a veia, provocando sua fibrose e consequente fechamento. Não oferece vantagens em relação ao EVLT.